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Uma dívida que cresceu dez vezes e foi paga

Uma dívida que cresceu dez vezes e foi paga

Conheça a história de quem teve o nome negativado na Serasa, mas conseguiu pagar tudo o que devia e hoje só compra quando pode Quando Cheila Caetano Magalhães entrou na loja de roupas C&A, há cerca de cinco anos, ela nem poderia imaginar que estaria a ponto de fazer uma dívida que cresceria quase dez […]

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Conheça a história de quem teve o nome negativado na Serasa, mas conseguiu pagar tudo o que devia e hoje só compra quando pode

Quando Cheila Caetano Magalhães entrou na loja de roupas C&A, há cerca de cinco anos, ela nem poderia imaginar que estaria a ponto de fazer uma dívida que cresceria quase dez vezes em comparação ao valor inicial. “Eu já comprava roupas lá há algum tempo, então estava acostumada. Mas um dia eles me ofereceram um cartão de benefícios da loja e eu acabei pegando um. O valor inicial da compra não era alta, mas os juros, sim. E por isso a dívida surgiu”, explica Cheila, hoje com 27 anos e cursando administração.

Cartões de lojas costumam ter muitos juros, assim como os de crédito, então é bom ficar atento a eles. Dívidas com carnê e financiamentos também são muito comuns. Eles são responsáveis por boa parte do nome de endividados no SPC e na Serasa como negativados. “Eu só fui perceber que a situação estava feia quando recebi uma carta do SPC falando que o meu nome estava lá e, para tirá-lo, só acertando as contas”, conta Cheila. Ela considera que a dívida foi feita por um impulso de ter aceitado o cartão naquele momento. A seguir, você acompanha o que ela fez para conseguir quitar todos os débitos e quais as lições que tirou desse acontecimento.

A dívida cresceu rápido

Cheila adquiriu o cartão e algumas peças de roupa que não custavam R$ 100, mas ela parcelou esse valor. Com isso, cada parcela foi cobrada com os juros que a C&A estabeleceu na época. Cheila viu o valor de uma simples compra aumentar muito em pouco tempo. “Em meses, os cem reais foram puxados pelos juros e, quando vi, a conta estava bem maior do que o valor inicial. Não conseguia pagar as parcelas cobradas e me endividei”, explica a futura administradora.

Nome sujo no mercado

Cheila sabia que a dívida estava alta, mas ela nem imaginava que o valor tinha crescido quase dez vezes e que o CPF dela estava sujo. Nesse momento, o Serasa entrou em contato. “Aquele valor se transformou em quase mil, até o dia em que eu recebi a carta do SPC me comunicando que, por conta da compra feita com a C&A, eu estava negativada”, ela explica.

A princípio, ela pensou em ignorar o aviso. Mas o namorado na época insistiu e conseguiu convencê-la da importância de resolver essa pendência. “Ele é muito chato com essas coisas de ficar devendo, então não saiu do meu pé até eu quitar tudo o que devia”, Cheila conta.

A solução foi conversar com a C&A

Ela decidiu pagar. Mas como fazer isso se o valor estava alto? Cheila já trabalhava na época, então tentou negociar o prazo, pois tinha dinheiro para pagar aos poucos o que devia. “Fui falar com a C&A e propus um acordo: parcelar a dívida. Como também era do interesse deles que tudo se resolvesse, eles aceitaram. A situação foi resolvida em cerca de cinco ou seis meses e o meu nome saiu da negativação”, conta.

O que aprender com Cheila

Essa história não é muito diferente das mais de 60% das famílias brasileiras que atualmente se encontram com dívidas: um descuido no orçamento ou uma compra que faz tudo sair do controle. E, ao pegar o cartão da C&A sem saber ao certo como ele funcionava, Cheila assumiu um risco muito grande. Outra atitude que costuma dar problema é ignorar o aviso da Serasa, que foi o primeiro pensamento de Cheila. Com o nome negativado, a vida financeira só piora, pois fica cada vez mais difícil conseguir crédito no mercado e até um emprego.

Mais do que saber como agir ao contrair uma dívida, Cheila aprendeu uma lição importante: consumir com consciência. “Eu comprei aquelas roupas e fiz o cartão um pouco por impulso na época porque não precisava daqueles produtos. E foi uma irresponsabilidade não pagar as parcelas. Hoje em dia eu ainda sou consumista, mas só compro se tiver o dinheiro necessário ou se puder dividir em, no máximo, três vezes”, conclui.

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