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Que tal montar um carrinho de comida de rua?

Que tal montar um carrinho de comida de rua?

Com o planejamento certo, você consegue ficar nesse ramo sendo dono do próprio negócio. Mas é preciso se organizar e deixar a situação do carrinho de comida legalizada. Quem costuma cozinhar para fora e quer profissionalizar o negócio tem como opção montar um carrinho ou barraca de comida de rua. Se você está com essa […]

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Com o planejamento certo, você consegue ficar nesse ramo sendo dono do próprio negócio. Mas é preciso se organizar e deixar a situação do carrinho de comida legalizada.

Quem costuma cozinhar para fora e quer profissionalizar o negócio tem como opção montar um carrinho ou barraca de comida de rua. Se você está com essa ideia, saiba que o investimento costuma valer a pena.  Existem três opções mais procuradas pelos interessados em vender comida nos espaços públicos: carrinho gourmet, carrinhos tradicionais de rua e barracas de comida “O primeiro oferece pratos sofisticados e com preço maior, enquanto o segundo é o modelo que vende lanches e outros alimentos com preço menor, que todo mundo já conhece e gosta”, explica o consultor de negócios do SEBRAE-SP, Reinaldo Messias. A barraca de comida pode ser montada com os mesmos equipamentos do carrinho, porém é necessário um abrigo para manter o negócio.

Investir no segundo formato, o tradicional carrinho de comida, costuma ser a melhor opção. Ele custa menos do que o gourmet, por exemplo, e atinge um público maior. É possível montar o carrinho de comida gastando R$ 5 mil, , mas além do custo de compra, coloque no orçamento os gastos com:

– Deslocamento;

– Matéria-prima;

– Embalagens;

– Funcionários;

– Manutenção do carrinho;

– Mesas e cadeiras;

– Taxa de funcionamento, que custa 10% do valor do metro quadrado da região que você escolher. Esse valor não costuma passar de R$192.

Carrinho de comida dentro da lei

Os custos são uma parte muito importante do planejamento, afinal, você precisa saber se terá o dinheiro do investimento inicial. Mas também faz do processo descobrir como legalizar o trabalho. Então, vá até a prefeitura da sua cidade levando a documentação indicada no Termo de Permissão de Uso (TPU). Esse termo fica publicado no edital da prefeitura. Você deve informar qual alimento vai vender, qual ponto deseja ocupar, qual o horário da venda (para sincronizar com outros comerciantes que tenham interesse naquele local) e qual é o tipo de carrinho (trailer ou um que precise de mesas na calçada, por exemplo).

Quais os locais autorizados para montar um carrinho de comida

É possível ocupar um ponto em vias e locais públicos, largos, praças e parques. E a prefeitura de cada cidade estabelece a quantidade de comerciantes permitida nesses locais. Mas algumas regras já estão estabelecidas. Veja em quais lugares você não pode montar o carrinho:

– Em zonas residenciais;

– A uma distância menor que cinco metros de qualquer cruzamento;

– Vias e faixas de pedestres;

– A menos de 20 metros de saídas de metrô;

– A menos do que 25 metros de qualquer estabelecimento fixo que também venda alimentos.

Além disso, deve manter uma distância de 50 metros de hospitais e pronto-socorro.

5 cuidados para fazer do seu carrinho de comida um sucesso

Planejamento, organização e higiene são algumas das etapas seguintes à legalização do carrinho. Confira o que fazer para acertar a mão!

1. Planeje os gastos

Ter atenção à documentação do seu carrinho de comida costuma evitar dor de cabeça futuramente. Então, certifique-se de que a situação do carro está regular antes de ir pra rua. E, quando decidir qual será o tipo de negócio, calcule os gastos iniciais de investimento e do valor que você vai precisar para se manter por três meses. “É importante se certificar de que o investimento cabe no seu bolso, além de confirmar que você vai conseguir manter o negócio mesmo se não atingir o lucro esperado nesse começo”, orienta o consultor Reinaldo Messias.

2. Organize a produção

“Comida de rua é rapidez, é dinâmica. Oferecer um atendimento rápido e eficiente tem que fazer parte do dia a dia do seu negócio”, ressalta o consultor. Então, considere treinar a preparação dos alimentos e testar quais deles podem estar pré-produzidos para agilizar o processo. Mas lembre-se sempre de presta atenção às normas de higiene.

3. Cuide da higiene

Manter a qualidade é essencial para o bom funcionamento do seu carrinho de comida. “A segurança alimentar fica bastante exposta na rua e usar os equipamentos adequados, como luvas, toucas e avental, pode ser decisivo para garantir um preparo seguro no seu carrinho”, alerta o especialista do SEBRAE-SP.

4. Conheça seu público

“O segredo está no ponto que você escolhe para montar o carrinho”, garante Reinaldo. Conhecer bem o público do seu negócio é muito importante para montar pratos que tenham a ver com a sua clientela e tragam opções que agradem. Manter-se informado sobre possíveis obras na prefeitura é outro cuidado importante, pois você evita surpresas que poderiam atrapalhar as vendas.

5. Fuja das ciladas

Algumas furadas são difíceis de evitar como, por exemplo, o clima. A chuva e o frio podem interferir no andamento do seu carrinho ou barraca de comida e diminuir o fluxo de clientes, mas são consequências normais em determinadas épocas do ano. “Alguns imprevistos, no entanto, são possíveis de evitar, como fazer a manutenção preventiva do seu carrinho, que reduz os problemas técnicos e garante um bom funcionamento do carrinho”, explica o consultor.

Vantagens e desvantagens

Ser dono de um empreendimento móvel tem muitas vantagens. Uma das principais está relacionada aos gastos. “O vendedor de comida ambulante não paga a taxa para estar em bairro comercial, chamada de luva, que é paga ao dono do imóvel que será usado para montar o estabelecimento”, lembra o especialista do Sebrae-SP. Quem tem pouco (ou nenhum) funcionário também gasta menos. “Os custos com mão-de-obra são menores uma vez que o dono de um carrinho contrata menos do que contrataria em um restaurante” ressalta Reinaldo.

Por outro lado, a disputa pelos clientes costuma ser um ponto negativo. “Os comerciantes que estão na rua tendem a sofrer uma concorrência desleal em relação aos estabelecimentos fixos. Sem contar que as condições de trabalho são muito mais complicadas, pois não há uma pia, por exemplo, e as condições de higiene são muito mais difíceis. Então, ele pode perder tudo por um descuido”, alerta a consultora de negócios do Sebrae Osasco, Clauzimara Talala.

Como fazer em casa comida de rua

Gostou desse modelo de negócio? Confira três tutoriais do YouTube que ensinam receitas simples de deliciosas comidas de rua para você testar em sua casa!

Pipoca Doce, do canal Panelaterapia.

Churros, do canal Cozinha Legal.

Tapioca, do canal Atividade Feminina.

Quer conhecer outros modelos de negócio? Confira 16 franquias que você pode abrir com até R$ 10 mil.

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